Nelson Antônio da Silva nascido em 29 de janeiro de 1911, se estivesse vivo completaria hoje 100 anos.
Nelson Cavaquinho era seu nome artístico, estudou até o 3º ano primário para começar a trabalhar em uma fábrica de tecidos e não demorou para sair desse emprego assim como em muitos que arranjou.
Autodidata aprendeu a tocar cavaquinho e violão sozinho, foi cantor, compositor e poeta.
A morte era personagem assídua em suas canções, suas letras são de uma simplicidade impressionante, como somente os grandes gênios conseguem fazer, não há um verso ou nota a mais que o necessário.
Com 20 anos, foi obrigado a se casar com Alice. Para garantir o sustento, o pai, Brás, falsificou a idade para 21 anos e arrumou para ele ser cavalariano da Polícia Militar. Mas, como policial, Nelson Cavaquinho continuaria a ser ótimo boêmio.
Com 20 anos, foi obrigado a se casar com Alice. Para garantir o sustento, o pai, Brás, falsificou a idade para 21 anos e arrumou para ele ser cavalariano da Polícia Militar. Mas, como policial, Nelson Cavaquinho continuaria a ser ótimo boêmio.
Totalmente desapegado de bens materiais era capaz de no final de uma madrugada distribuir todo dinheiro ganhado em um show pelos mendigos e prostitutas. Ficando até mesmo sem ter como pagar a condução de volta para casa.
Vendeu grande parte de sua produção e pagou dívidas dando parcerias a desconhecidos.
Apaixonado pela Estação Primeira de Mangueira compôs várias músicas em homenagem a sua escola, que contribuiu todo essa paixão com uma homenagem ao mestre no carnaval deste ano.
Dentre várias pérolas deixadas por Nelson Cavaquinho como: A Flor e o Espinho, Juízo Final, Folhas Secas, Tatuagem foi difícil escolher uma, mas optei por essa que acho belíssima "Prato de Poeta" na voz rouca do próprio Nelson Cavaquinho.
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