17 de julho de 2011

AGENOR DE OLIVEIRA

Pois então pessoas há algum tempo venho postando algumas sugestões culturais e minhas postagens vem se resumindo a sugestões culturais de uma cidade da qual ainda estou me adaptando. Pois então, para as pessoas que realmente me conhecem e para mim mesma tenho sentido uma "certa" falta de falar mesmo que timidamente das pessoas que passaram pela vida e viveram intensamente, as quais admiro profundamente e que em sua época e em um determinado momento histórico romperam com padrões e paradigmas de suas respectivas épocas.
Começarei então, pelo grande compositor que meus olhos enchem de lágrimas ao ouvir "Ah essas cordas de aço", para quem sabe lê pingo é letra, estou falando do grande Cartola.
Nascido em 11 de janeiro de 1908, Cartola deveria ter sido registrado por Agenor de Oliveira, porém um erro no cartório o registrou como Angenor de Oliveira.
Nascido no bairro do Catete, mudou-se posteriormente por situações financeiras para o Morro do Mangueira, lá conheceu Carlos Cachaça onde iniciou-se no mundo da boemia.
Foi um dos fundadores da Estaçao Primeira de Mangueira.
Em 1964, o sambista e sua nova esposa, Dona Zica, abriram um restaurante na rua da Carioca, o Zicartola, que promovia encontros de samba e boa comida, reunindo a juventude da zona sul carioca e os sambistas do morro.
Reza a lenda que a canção "O Mundo é um Moinho" é uma canção feita por Cartola para sua filha que havia "virado" garota de programa, ninguém sabe afirmar ao certo, o importante que essa é uma belíssima canção e que não há quem se emociona ao ouvir essa música curtam então "O Mundo é um Moinho" com cartola e seu pai:







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